Argentina: dúvidas comuns entre os viajantes

Esse canal oferece algumas respostas para as dúvidas mais frequentes apesentadas por quem está prestes a viajar à Argentina. Se você tem dúvidas que não foram respondidas aqui, utilize nosso fórum para perguntar ou deixe seus comentários ao final da notícia.

Preciso trocar reais por dólares ou Peso Argentino antes de viajar?

Não é necessário fazer essa troca antes de partir. Primeiro porque o Peso Argentino tem uma cotação mais alta nas casas de câmbio do Brasil. Segundo porque em Buenos Aires muitos estabelecimentos aceitam Real e Dólar também. O que fica mais fácil é viajar com uma pequena quantia em dólares e outra em reais e utilizar o serviço da Western Union para usar dinheiro no exterior sem muita complicação. Falamos disso aqul.

Ao chegar no aeroporto, troque um pouco deste dinheiro por Peso Argentino, mas apenas o suficiente para pagar algumas despesas no translado até o hotel ou hostel. É que a cotação no aeroporto não costuma ser muito boa. Tire umas horinhas para esta tarefa quando chegar na cidade.

Preciso de passaporte para viajar para a Argentina?

Se você é brasileiro, não. Por ser um país membro do Mercosul, a entrada de brasileiros pode ser feita com o RG. Lembre-se apenas de levar um documento atualizado e em bom estado ou poderá ter problema quando o pessoal do setor de migração for conferir os dados.

Me falaram que posso trocar dinheiro em local fora da casa de câmbio para conseguir uma boa taxa. É legal isso?

Não é legal, mas é algo aceitável por lá. O câmbio fora dos estabelecimentos conhecidos como ‘casas de câmbio’ trabalha com outra cotação que eles chamam de “dólar blue” e acaba sendo mais vantajoso para o visitante. Porém preste atenção: não há qualquer garantia sobre essa troca. Se te passarem nota falsa, você reclama a quem?

Geralmente na Calle Florida, no Centro de Buenos Aires, ficam muitas pessoas fazendo este tipo de troca, e muitos são brasileiros. O risco de tomar um golpe nesta situação é muito grande. Caso isso aconteça, lembre-se que ao denunciar à uma autoridade você vai ter que explicar que estava trocando dinheiro de forma clandestina. Se você não tem certeza do negócio que está fazendo, prefira a troca em casas de câmbio legalizadas, mesmo que perca alguns reais ou dólares nesta transação.

Há violência como no Brasil?

Buenos Aires é uma capital e como toda capital tem problemas de segurança. A região central é bastante movimentada a noite (digo isso sobre a região central de fato, Plaza de Mayo, Av. de Mayo, Av. Rivadavia, Av. Roque Saenz Peña e entorno). As ruas de bairros já são mais escuras. San Telmo, por exemplo, fica totalmente deserta após às 20h. Nestes locais não é bom facilitar.

O metrô também fica deserto após este horário. Recomenda-se andar em grupo. Outra situação é que mesmo em locais com bastante gente e durante o dia, é bom evitar mexer com dinheiro ou pertences de valor, deixar carteira a vista, etc. São cuidados básicos que temos todos os dias aqui no Brasil e que vale praticar por lá também. Das áreas turísticas, a região mais perigosa é o bairro La Boca, onde estão o estádio La Bombonera e El Caminito. Há muitas ações reportadas de batedores de carteira e ladrões de câmera e celular nesta área.

No interior do país o relato é de calmaria. Mendoza, Bariloche, Ushuaia são cidades bem afastadas da metrópole Buenos Aires e tem baixíssimos índices de criminalidade. Vc vai numa boa.

Estou em Buenos Aires e pretendo visitar Colônia Sacramento, no Uruguai. Preciso reservar um hotel por lá também? É longe?

Da para ir até Colônia Sacramento e voltar no mesmo dia. O turista pode ir bem cedo para o terminal Buquebus, que fica na região de Puerto Madero, pegar o transporte de balsa e retornar no fim do dia. Esse transporte leva cerca de 1 hora até o lado uruguaio.

Colônia é uma cidade com características do passado e que dá para se ver tudo em um dia. Claro que é agradável ao visitante se hospedar e conhecer um pouco mais o local, mas se a pergunta é: dá para ver tudo em um dia? A resposta é sim. No fim da tarde é só pegar a balsa de volta para Buenos Aires. Dá para fazer tudo isso pagando o tíquete normal, sem necessidade de comprar pacotes.

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