Visitei a cidade de Tigre, na Argentina, em maio de 2014. Existem várias opções fáceis para chegar até lá. Do centro de Buenos Aires são cerca de 30 quilômetros. Em 2014 optei pelo trem, que parte da Estación Retiro, nas imediações de Puerto Madero, bem pertinho do centro.
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É um trem urbano, como os que temos em São Paulo. Portanto, normal ter que viajar em pé, vários vendedores de doces se revezarem pelo trem, etc. Digo isso para que o leitor sinta o clima do tipo de transporte que estou indicando. É um trem normal, limpo e relativamente seguro, mas sempre é bom proteger os pertences e lembrar de informações básicas de segurança, como não manipular dinheiro a vista do público.
Os trens partem da plataforma Mitre 1 ou 2 a cada 20 minutos. A viagem leva algo em torno de 40 minutos. São 30 km de distância, mas neste trajeto existem 17 estações. A parada é de cerca de 30 segundos em cada estação, como em qualquer trem urbano. Informações: www.trenmitre.com.ar.
O ponto final deste trem é em Tigre. A estação principal fica bem na frente de um braço de rio que é de onde partem os passeios turísticos pela Delta do rio. Abaixo está a visão de quem desembarca na Estación Tigre.
Outra opção é ir de ônibus (linha 60, sai da região da Bombonera e atravessa a cidade, passando pelo hospital geral e cruzando o centro – consulte o trajeto aqui). Esse ônibus anda MUITO (quase duas horas) e é um coletivo comum.
De táxi o trajeto sai em média 150 pesos. Há também a opção de pacotes que pegam o turista em hotéis, em ônibus rodoviário, mas sempre com preços bem salgados. O trem, do meu ponto de vista, é o melhor custo-benefício.
O que tem em Tigre?
Chegando na praça da estação de Tigre é possível ver os barcos de passeios e os guichês que vendem cada passeio. Os preços são variados, tanto pelo tipo de barco como pelo tipo de passeio. Basicamente, há o passeio em que o barco da a volta pelos canais da cidade e leva cerca de 40 minutos (não há desembarque nesta opção) e há o passeio para passar o período todo, que inclui desembarcar em uma das ilhotas da Delta do Tigre e almoçar um asado feito por quem promove o passeio.
O local é muito bonito, o Delta é o encontro dos rios Tigre, Sarmiento e Luján. Existem obras arquitetônicas muito bonitas, como o Museu de Artes de Tigre. Esse museu é centenário e no início do século passado funcionava como ponto de encontro da alta sociedade de Tigre.
Adentrando os canais, eles são como ruas e formados pelo encontro dos rios. Ali existem diversas propriedades onde só se chega com barco.
Nessas ilhas existem atrações para serem exploradas. Tem áreas para se alimentar, spas, clubes, parques de diversões. Porém, sobre essas atividades é bom se informar e se programar antes de ir, porque muitas são privadas.
O fim do passeio é no mesmo local de partida. Olhando a estação de trem a partir do rio, à direita existem algumas lanchonetes, como um Mc Donalds e outros pequenos locais que vendem lanche. Do lado esquerdo estão os restaurantes, churrascarias, com o preço um pouco acima dos padrões – para quem estava acostumado com os preços da capital Buenos Aires.